Cavacógrafo substitui detector de mentiras

«A vitória de hoje é também a vitória da verdade sobre a calúnia. A honra venceu a infâmia e a qualidade da democracia ganhou com esta vitória da dignidade»

Cavaco Silva

 

 Cavaco Silva, considerado em alguns círculos o Edison português, já registou a patente de um sistema que irá substituir o polígrafo, vulgo detector de mentiras. Doravante, bastará que 25% dos eleitores portugueses votem em qualquer pessoa seja para que cargo for e ficará, assim, estabelecido que a pessoa em causa não mentiu. Trata-se de uma inovação tecnológica que, apesar do preço elevado e da complexidade que lhe é inerente, é considerada infalível pelo também chamado Professor Pardal de Boliqueime. Entretanto, o ilustre cientista irá aproveitar o segundo mandato presidencial para desenvolver uma nova técnica de inseminação artificial que poderá permitir aos portugueses nascer duas vezes.

Comments

  1. Dario Silva says:

    O cavacógrafo vai fazer de nós estúpidos mais honestos?

    • António Fernando Nabais says:

      Há muito estúpido a acreditar no cavacógrafo. Para se ser honesto, só sendo sujeito a uma dupla cesariana, acho eu.

  2. Bem, ainda não actualizei o ano. Noto que vários bonecos continuo a meter 2010. Deve ser por causa da Odisseia no Espaço

    • António Fernando Nabais says:

      Não é por isso, Jorge: a imagem é do ano em que o homem registou a patente. Portanto, está tudo certo.

Trackbacks

  1. […] numa noite que se desejava de união. Como se isso não bastasse, transformou uma eleição num simples substituto de um hipotético julgamento, porque, na sua opinião, ficaram ali resolvidas todas as dúvidas acerca das acções da SLN, […]

  2. […] tem estado na berlinda, e, na sua fuga em frente, usa o voto dos eleitores como garantia ética, à semelhança do que fez o sr. Silva quando ganhou as eleições. Aqui, no Aventar, não conseguimos fugir a tão candente tópico. Carlos Moreno, entretanto, vem […]

  3. […] o voto popular é prova de honestidade passada ou garantia de seriedade futura, como já defendeu o Presidente da República ou como deseja Alberto João Jardim. Pergunto-vos, então, irmãos: vale mais um verdadeiro […]

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